Ninguém escreve ou fala aquilo que não sabe. Nesse viés, tive muitos alunos que se queixavam por não conseguir colocar em um papel, as ideias que deveriam compor determinado tema. É muito clara a noção de que, se não há conhecimento, não há como discorrer a respeito de nada. E como isso é feito? A partir de uma inserção de bagagem cultural, em um período de médio a longo prazo. Isso pode ser feitoa partir de diversos vieses e apresento, aqui, os mais fáceis de serem analisados:
1.1 Filmes: Os filmes constituem argumentos legitimados, isto é, válidos. Por este motivo, finaliza uma bagagem cultural fácil e de vasto repertório. No entanto, é preciso que, ao assistir qualquer um deles, haja uma percepção não somente sobre a história que está sendo retratada, mas nos vários vieses e temas que a mesma poderia ser abordada. Como exemplo, retrato, abaixo, dois filmes e possíveis temáticas nas quais ele poderiam ser aproveitados:
Observe que, na apresentação acima, ao assistir aos filmes "Coach Carter" e "Meu nome é rádio", pude observar as possíveis temáticas nas quais eles poderiam estar inseridos. Assim, ao escrever as possíveis temáticas nas quais eles poderiam estar inseridos. Assim, ao escrever sobre esportes, inclusão social, preconceito e superação, poderia, com proficiência, utilizar como repertório o filme "Coach Carter" e, ao discorrer sobre a inclusão social, desafios, preconceitos e solidariedade, o filme "Meu nome é Rádio" se encaixaria perfeitamente.
Além deles, deixo aqui uma lista de longas que cooperarão para inserção dad bagagem cultural e, certamente, farão com que a aquisição do conhecimento se torne ferramenta indispensável para o aproveitamento de ideias:
Mãos talentosas: Racismo, discriminação social, crenças limitantes, resiliência, ética e valores sociais, determinação e superação, desigualdades sociais, bullying e formação docente.
Jobs: ambição, determinação e superação, resiliência, trabalho em equipe
, liderança e motivação.
12 anos de escravidão: trabalho escravo, racismo, preconceito, submissão problemas sociais, desigualdades sociais, fome e poder.
O jogo da imitação: Tecnologia, manipulação de dados, determinação, bullying.
Patch Adams: humanização na saúde, empatia, determinação.
Os delírios de consumo de becky bloom: consumismo, exibição, sustentação do ter, decadência do ser.
Escritores da liberdade: drogas, menores infratores, maioridade penal, influência do meio.
Contágio: saúde pública, disseminação de vírus, fragilidade humana, doenças contagiosas.
Luta por justiça: pena de morte, preconceito, corrupção, justiça, igualdade de direitos.
O limite de traição: violência contra mulher, egoísmo, relacionamentos familiares, abuso de poder.
Parasita: desigualdade social, vingança, lei do retorno, preconceito, criatividade.
É claro que existem muitos outros que poderiam ser citados aqui. Como sugestão, se você é assinante da Netflix ou qualquer outro canal destinado a esse fim, sugiro os filmes "baseados em fatos reais" que fazem com que o processo de inspiração seja bem mais proveitoso. Além disso, ao assistir qualquer longa metragem, tenha o hábito de desenvolver uma análise crítica: quais temáticas podem ser abordadas a partir do que foi visto? Não os veja simplesmente pela curiosidade de título ou porque te indicaram, mas pelo desenvolvimento temático que pode ser construído nas várias partes do filme.
Fonte: Apostila do Redação Inteligente