O processo do conhecimento 1.3

Livros: A terceira parte que contribui com a aquisição do conhecimento e, diga-se de passagem, a mais importante delas, é a leitura. No entanto, há uma boa gama de alunos que não possui esse hábito e acaba atropelando as ideias por não saberem o que realmente escrever no momento da redação. Costumo dizer que ninguém se transforma em um bom escritor, se não tiver sido um bom leitor, mas isso é algo que precisa ser feito a longo prazo. Se você, assim como milhões de estudantes, não teve uma vida regada de conhecimento e leitura, sugiro que aproveite as ideias mencionadas anteriormente, mas se ainda há tempo para construção dessa bagagem, use e abuse dos livros a seguir: 

 

  • Vidas Secas (Graciliano Ramos)
  • Morte e Vida Severina (João Cabral de Melo Neto) 
  • Dom Casmurro (Machado de Assis) 
  • O Alienista (Machado de Assis)
  • Iracema (José de Alencar)
  • Minha Vida de Menina (Helena Morley) 
  • Sagarama (Guimarães Rosa)
  • Quarto de Despejo - Diário de uma Favelada (Carolina Maria de Jesus) 
  • A Hora da Estrela (Clarice Lispector) 
  • O Diário de Anne Frank (Anne Frank
  • Memórias de um Sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida) 

 

Além dessas dicas, há insondáveis conhecimentos que podem ser aproveitados, advindos de outras áreas, como a História, a Biologia, a Filosofia, a Sociologia... Tudo isso está intrinsicamente ligado com a escrita e o seu corretor deseja saber se você consegue estabelecer um diálogo entre o que sabe e o que deseja escrever. Quando isso não acontece, percebe-se que o aluno possui conhecimento raso ou baseado no senso-comum, o que pode prejudicá-lo grandemente num processo de escrita, haja vista que o que mais se avalia é a capacidade argumentativa.