Esqueça os millenials: a geração Z vem aí

Nascidos em 1998 já estão chegando na faculdade e no mercado de trabalho e prometem mexer com a economia, diz relatório do Goldman Sachs

Por João Pedro Caleiro

 

Adolescentes

Adolescentes: nativos digitais, diversos e conservadores financeiramente (Luci Correia/Flickr/)

Você pode não ter se dado conta, mas uma pessoa nascida em 1998 já está pronta para entrar na faculdade ou no mercado de trabalho.

Ela é a representante mais velha da “geração Z“, também apelidada de “pós-millenials”. Nos Estados Unidos, eles compõe um exército de 70 milhões de pessoas, ou cerca de 22% da população.

De acordo com um relatório recente do banco Goldman Sachs, entender esta turma é importante – e não é só porque eles já controlam o equivalente a US$ 44 bilhões em poder de compra nos EUA.

Eles também influenciam nas decisões da casa, de acordo com 93% dos seus pais, e 60% acreditam que ter muito dinheiro é sinal de sucesso, contra 44% dos millenials que compartilham da mesma opinião.

“Criados por seus pais da geração X durante uma época de stress econômico, fardos crescentes de dívida estudantil, tensões socio-econômicas e guerras internacionais, esta juventude tem uma visão menos idealista e mais pragmática do mundo”, diz o banco.

A geração Z também é a primeira de “nativos digitais”: já nasceram de celular na mão e não conhecem um mundo sem internet. Eles não apenas gostam de ser ouvidos, como qualquer adolescente sempre gostou: eles cada vez mais tem os meios para tal.

Estes jovens também são os mais diversos que o mundo já viu em identidade sexual e racial. Nos Estados Unidos, os números do censo apontam que até 2020, mais de metade da juventude será parte de um grupo étnico ou racial minoritário.

Aqui no Brasil, esta geração cresceu com a euforia da era Lula e desfrutou de novas oportunidades educacionais e tecnológicas, mas agora tem que lidar com o pessimismo generalizado e a piora no mercado de trabalho, da qual são são as maiores vítimas.

  • 1. O futuro do consumo

    (Thinkstock)

    São Paulo - O modo de fazer negócio não será o mesmo nos próximos cinco anos. Grandes tendências estão mudando o padrão de consumo e comportamento das marcas.  Novas tecnologias, apps, realidade virtual, economia solidária: tudo isso está promovendo grande impacto no mercado. O site Mashable conversou com especialistas do Young Entrepreneur Council (YEC). Cada um dos 11 líderes listou alguma tendência-chave no comportamento dos consumidores e no campo da tecnologia. 

  • 2. 1. O varejo irá focar no serviço

    (Getty Images)

    Tudo pode ser comprado online e essa realidade só vai aumentar. Assim, o varejo deverá fazer o mesmo ao vender serviços. Restaurantes, spas, casas de show: tudo poderá e deverá ser vendido pela internet. 

  • 3. 2. As empresas usarão mais as mensagens de texto

     

    O "texting" - mandar uma mensagem de texto, seja por WhatsApp, SMS ou outro serviço - será cada vez mais comum para empresas se comunicarem com seus clientes. E-mails estão sendo cada vez menos usados. Vendas, acordos, avisos: tudo poderá ser resolvido com uma breve e prática mensagem de texto. Essa tendência ainda atrairá mais jovens consumidores e trabalhadores para a companhia.

  • 4. 3. A comunicação visual será a melhor maneira de comunicar

     

    O consumidor, em média, presta atenção em alguma coisa por apenas cinco segundos (menos que um peixinho dourado de aquário, que tem atenção de nove segundos). Isso aliado a um mundo onde milhares de marcas brigam por espaço para suas informações. Assim, a melhor forma de se destacar no barulho é se valer das imagens e da comunicação visual. Aliás, um estímulo visual chega ao cérebro 60 mil vezes mais rápido que um estímulo de texto. Além disso, 90% das informações que retemos é visual.

  • 5. 4. A habilidade de ser autêntico será valorizada

     

    Nos últimos tempos, tudo parece igual em termos de produtos e consumo. Carros, celulares, tablets, franquias... É como se quisessem se parecer com seus competidores. Mas a habilidade de ser autêntico e único voltará com tudo. O produto ou serviço entregue de maneira exemplar e única atrairá os consumidores. 

  • 6. 5. Pagamentos via celular mais comuns

     

    O pagamento via mobile já evoluiu com bons apps de eBay, Amazon, PayPal e outros. Agora, a tendência é melhorar e expandir o serviço com chaves de segurança e proteção de informações. Programas como Apple Pay e CurrentC já permitem comprar qualquer coisa usando o smartphone. Talvez eles substituam os cartões de crédito em cinco anos. 

  • 7. 6. Consumo e economia serão compartilhados

     

    A tendência é que cada vez mais as pessoas busquem serviços e produtos compartilhados. Locais de trabalho e habitação, carros e caronas, pequenos eletrônicos: a economia compartilhada estará presente em todos os aspectos da vida. Isso mudará o modo de consumo, substituindo muitos "compra e venda" por "aluga-se".

  • 8. 7. O consumo de serviços B2B irá aumentar

     

    Grandes líderes, empresários e empreendedores já trabalham com apps e serviço de consumo. Agora, eles irão atrás das tecnologias que permitam o mesmo acesso para os serviços B2B (Business to Business, que se refere a um espaço de troca e venda direta entre empresas). 

  • 9. 8. Sites responsivos serão mais populares

     

    Os empresários precisarão perceber que a experiência do consumidores no site (seja no desktop, seja no mobile) será cada vez mais importante e irá impactar diretamente na sua percepção ou atitude diante da marca. Assim, sites responsivos e criativos serão essenciais para atrair pessoas, não afastá-las.

  • 10. 9. O consumo do dia a dia será digital

     

    Com a popularização dos smartphones, o consumo do dia a dia será digital. Limpar a casa, pedir o almoço, arrumar o carro: tudo será feito no mundo virtual. 

  • 11. 10. O foco será a privacidade

     

    Os consumidores estarão cada vez mais preocupados com a privacidade: nos pagamentos, nas transações, nas buscas por produtos e serviços. Poucos querem que as empresas tenham todas as suas informações depois de comprar ou pesquisar por algo. Aumentará a procura por sites, apps e outras ferramentas para deixar tudo mais discreto e confidencial. 

  • 12. 11. A realidade virtual será uma plataforma

     

    Por enquanto, há três plataformas para as marcas trabalharem na era da informação: computadores, mobiles e a Internet. Em breve, a realidade virtual entrará nessa lista. Logo, comerciais e anúncios poderão trabalhar com ferramentas que utilizam a realidade virtual, como o Oculus Rift. 

Fonte: https://exame.abril.com.br/economia/esqueca-os-millenials-a-geracao-z-vem-ai/

 

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