INSTRUÇÃO: A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: "A relação entre investimentos em políticas públicas e diminuição da desigualdade social"
 
Texto I

 

A desigualdade social, também chamada de desigualdade econômica, é um problema visto em quase todos os países do mundo decorrente a falta de investimentos na área social e pela má distribuição de renda. O Brasil é um exemplo importante para se estudar a desigualdade social e a pobreza, porque o país possui uma grande parte da população pobre da Ámerica Latina, apresentando um grande potêncial para erradicar a pobreza, devido ao alto PIB per capita combinado com o alto grau de desigualdade da renda gerando condições favoráveis para a formulação de políticas públicas sociais redistributivas. O índice de Gini é um dos pricipais métodos usados no mundo para medir a desigualdade de renda, em que calcula-se de 0 a 1( 0 seria a perfeita igualdade e 1 a total desigualdade). Nas últimas décadas o Brasil tem se esforçado para combater essas desigualdades e tentar reverter essa situação, deixando de ser um dos países mais desiguais. Nos últimos tempos o Brasil conseguiu reduzir de uma forma expressiva o número de pessoas extremamente pobres, e também seu índice de Gini devido à políticas públicas e sociais implantadas no governo Lula, em que seu plano de governo era construir um país com menos desigualdades.

 

Fonte: http://periodicos.unifacef.com.br/index.php/rede/article/view/1169

 

Texto II

 

O Brasil viveu um ciclo de redução da pobreza com redução de desigualdades resultado da combinação de políticas sociais, investimentos em infra-estrutura, melhoria na economia, no mercado de trabalho e na remuneração, em especial dos mais pobres. [1]

Utilizando-se o cálculo feito pelo IPEA a partir da PNAD, o número de pessoas extremamente pobres no país saiu de 26,2 milhões em 2003 para 10,4 milhões em 2013, uma redução de 60%. Os pobres no Brasil passaram de 61,8 milhões de pessoas em 2003 para 28,7 milhões em 2013.

A pobreza, quando analisada de maneira multidimensional, também sofre uma redução grande, saindo de 7,3% em 2002 para 1,1% em 2013. Esta metodologia considera 7 indicadores (frequência escolar das crianças, anos de escolaridade, saneamento básico, acesso à água, eletricidade, habitação, posse de ativos) além da renda per capita.  Entende-se como cronicamente pobres as famílias que têm renda abaixo de R$ 140,00 per capita e possuem 3 ou mais carências dentre os 7 indicadores analisados.

O nível de formalização da economia também foi consideravelmente ampliado, saindo de 29,5% em 2003 para 48,7% em 2013. Associado ao crescimento do salário mínimo, esse aumento foi responsável por parte do impacto distributivo e da ascensão à classe C de grande contingente de pessoas, propiciando que a renda dos 20% mais pobres crescesse a uma taxa quase 3 vezes maior que a renda dos 20% mais ricos (6,2% x 2,63%) entre 2002 e 2013.”

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Fonte: http://revistaconstrucao.org/politica-social/uma-estrategia-para-reduzir-pobreza-e-desigualdade/