As Fake News e a Disseminação da Incoerência

 

A poucos meses das eleições no Brasil, o maior desafio é compreender como as notícias falsas atingem e se deixam influenciar pela internet. Será que estamos preparados para lidar com fake newsbots e perfis falsos?

O primeiro equívoco está justamente em generalizar toda desinformação sob a nomenclatura de “fake news”. Essa expressão, importada da língua inglesa nos últimos dois anos, partia de personalidades e instituições que queriam descreditar críticas feitas a elas por jornalistas. Essa prática tem como objetivo desviar de potenciais polêmicas e evitar responder sérias investigações. Pensar na segurança e no respeito pelas informações verídicas também é resguardar a diferença entre o termo pejorativo “fake news”, que carrega consigo um peso censor, e desinformação e notícias falsas.

Notícias falsas têm o poder de caminhar com os próprios pés, apelando para o emocional humano. Quando uma notícia falsa com um título sensacionalista ou com um corpo de texto que careça de fontes concorda com determinadas opiniões pré-estabelecidas, ela tem mais chances de ser compartilhada porque, num momento de intensa polarização ideológica, as pessoas estão em busca de cada vez mais argumentos que justifiquem seus posicionamentos. Em resumo, os produtores de notícias falsas se aproveitam da ingenuidade e da falta de autocrítica e de checagem de informações.

À custa dessa ingenuidade, produtores de notícias falsas têm lucrado grandes cifras em apenas alguns meses. De uma maneira muito simples, eles só precisam incorporar plug-ins de propaganda à programação do seu site. Conforme a audiência no site aumenta, maior será sua arrecadação. A disseminação dessas notícias é feita pelas redes sociais, por anúncios pagos, pessoas, bots e perfis falsos. Hoje, considera-se que o Whatsapp deve ser a mais problemática das redes sociais quando se fala em desinformação. Quando as mensagens circulam diretamente entre pessoas, e não num ciberespaço público, não existe um regulador dessas mensagens que possa classificar o que é verdadeiro ou não.

É por isso que o melhor caminho para combater as notícias falsas é a educação, transparência e o exercício de checagem de fatos. No Brasil, o trabalho realizado pela Agência Lupa e pela A Pública é referência na checagem de fatos governamentais e discursos de figuras políticas e vale ser acompanhado de perto.

Fonte: https://dialogando.com.br/voce-sabe-o-que-e-fake-news/?current_page=3&utm_source=google&utm_medium=search&utm_campaign=africa_dialogando_institucional&utm_content=materia-61_nacional_voce-sabe-o-que-e-fakenews_links-patrocinados_none_display_performance_desktop-mobile&gclid=EAIaIQobChMItPWFkvbL2gIVigeRCh3nzQtPEAAYASAAEgJuDfD_BwE

 

Resolução de Ano Novo de Mark Zuckerberg inclui combate a fake news e a discurso de ódio

 

Mark ZuckerbergDireito de imagemREUTERS
Image captionDesde 2009 Mark Zuckerbeg compartilha suas resoluções de Ano Novo. Mas as metas para 2018 são bem diferentes das que ele perseguiu nos anos anteriores

Mark Zuckerberg, co-fundador e diretor-executivo do Facebook, apresentou para 2018 resoluções de Ano Novo bem diferentes das dos anos anteriores.

Em 2009, por exemplo, ele se propôs a usar gravata todos os dias. No ano seguinte, disse que faria aulas de mandarim. Em 2015, a meta era ler um livro a cada duas semanas.

Mas a resolução para 2018 foi bem menos focada na sua vida pessoal. Zuckerberg anunciou, na sua página no Facebook, que quer corrigir erros relacionados à rede social e proteger os usuários de discursos de ódio.

"O mundo se sente ansioso e dividido, e o Facebook tem muito trabalho pela frente, seja na proteção da nossa comunidade contra abusos e ódio, na defesa contra a interferência de Estados-Nação ou asssegurando que o tempo gasto no Facebook seja um tempo bem aproveitado", escreveu.

O Facebook tem sido alvo de críticas, principalmente por ser uma plataforma muitas vezes utilizada para a propagação de notícias falsas, as quais podem ter influenciado eleições como a dos Estados Unidos.

Outro problema da rede social é a disseminação dos chamados discursos de ódio e a existência de perfis falsos também voltados a influenciar campanhas eleitorais.

No Brasil, uma investigação de três meses da BBC Brasil, que deu origem à série de reportagens Democracia Ciborgue, identificou parte do mercado de compra e venda de contas falsas que teriam sido usadas para favorecer políticos no Twitter e no Facebook.

É impossível estimar o alcance dessse mercado, mas sua existência nas eleições brasileiras de 2014 já alerta para um potencial risco na disputa no ano que vem.

Abusos

Mark Zuckerbeg também diz que vai tentar corrigir o "uso indevido e abusivo" da rede social. A fala aparece apontar para as acusações de que a Rússia teria tentado interferir na eleição presidencial dos EUA de 2016 utilizando ferramentas como Facebook.

"Não evitaremos todos os erros e abusos, mas atualmente cometemos erros demais ao aplicar nossas políticas para evitar o uso indevido de nossas ferramentas", afirmou Zuckerberg.

Alguns especialistas criticaram as resoluções para 2018 do co-fundador do Facebook. Para eles, Zuckerberg apresenta como propósito pessoal algo que deveria ser sua obrigação como CEO.

"A resolução pessoal de 2018 de Zuckerberg é fazer o trabalho que já deveria estar fazendo como CEO do Facebook", escreveu a analista de tecnologia Maya Kossoff.

O Facebook é a maior rede social do mundo, com cerca de 2 milhões de usuários.

Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/geral-42577954

 

Dados os conceitos acima, redija um texto dissertativo-argumentativo em prosa, que esteja de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa e envie-nos para correção.

Boa sorte!