INSTRUÇÃO: A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: "Cidades inteligentes: como elas cooperam para a harmonia do cidadão?"
Quando falamos de cidades inteligentes, muitos imaginam prédios cheios de recursos tecnológicos e pessoas mergulhadas nos aplicativos do mundo digital. É verdade que há muita tecnologia e redes de comunicação e informação envolvidas. Entretanto, a otimização das cidades já é um caminho certo, com produtos e sistemas que não vemos de forma tão explícita no dia a dia.
Diversas soluções são desenvolvidas para atender aos desafios sociais, climáticos e logísticos das cidades. Nesta gama de produtos, são desenvolvidos, sob o olhar da indústria 4.0, sensores capazes de captar dados e enviá-los a ambientes seguros, como a nuvem, onde ficam acessíveis para análise e acompanhamento. Equipamentos como estes tornaram-se essenciais para o monitoramento de performance de diversas estruturas mecânicas e tecnológicas das smart cities.
As cidades inteligentes oferecem muitas vantagens para as empresas e todos os agentes envolvidos, como:
1. Integração das fontes de informação
2. Otimização de recursos
3. Menor impacto ambiental
4. Ambiente atrativo para clientes e investidores
Quando alguém escuta pela primeira vez o termo “cidade inteligente”, existem algumas reações frequentes como “Então a minha cidade é burra?”, ou “Cidade inteligente é a cidade dos Jetsons?”, ou então “Ah, isso é só para ricos”.
Esse é o problema dos rótulos — e nada mais natural na cabeça das pessoas do que criar um rótulo para uma palavra ou alguma situação a priori desconhecida. O termo cidade inteligente deriva do termo em inglês “smart city”. A tradução para “inteligente” não reflete exatamente o que a palavra “smart” tem por trás. Em suma, uma smart city é uma cidade que utiliza tecnologia e planejamento para melhorar a vida dos cidadãos e fazer melhor uso dos recursos disponíveis de forma humana e sustentável.
O percentual da população que vive em grandes cidades é muito grande, porém, segundo a ONU, esse percentual pode chegar a 70% em 2050, o que coloca uma imensa pressão na demanda por recursos, infraestrutura, habitação, entre outros. Sem planejamento e entendimento real dos problemas, as cidades se tornam um grande caldeirão de problemas sociais e ambientais, fazendo com que grande parte da população viva em más condições.
As pessoas vivem e trabalham nas cidades, e não nos estados e muito menos em países. A necessidade por se utilizar mais tecnologia e planejamento é para que os gestores possam proporcionar melhor qualidade nos serviços públicos, como por exemplo reduzindo filas nos postos de saúde, melhorando o acesso à educação, melhorando o acesso à água e energia elétrica de forma inclusiva, melhorando a segurança pública. Do lado privado, uma cidade inteligente atrai mais empresas, mais universidades, e, por consequência, proporciona maior oportunidades de capacitação e emprego para a população em todos os níveis.