autobiografia é um gênero literário que existe desde muito tempo e continua bastante presente na atualidade. É um fenômeno atemporal e mundial, que pode ser inteiramente literal ou possuir ingredientes ficcionais. O precursor desse modelo de escrita é Santo Agostinho, durante a Idade Média, com Confessiones (Confissões). Além deste, vale lembrar grandes obras autobiográficas conhecidas mundialmente, como por exemplo, Diário de Anne Frank.

Nada mais é do que a vida de uma pessoa relatada por ela própria e, em muitas vezes, transformada em livro e/ou filme. Mas também muita gente utiliza tal particularidade e não se dá conta, ou seja, quem usa o diário para anotar sua rotina está se autobiografando, mas nem por isso tal indivíduo intenciona publicar suas anotações. O mesmo acontece com o envio de cartas. Na maioria dos casos, quando se escreve uma correspondência para outrem fala-se de si próprio; outra situação em que a autobiografia está presente, sendo direcionada a um leitor, único ou não.

Semelhante e ao mesmo tempo distinto de carta e diário, existe o blog, maneira de se expressar através de um site particular na internet, no qual podem ser tratados inúmeros assuntos. Minimizando as possibilidades temáticas, existe o blog como diário virtual, isto é, indivíduos que empregam essa ferramenta para falar sobre seu dia a dia e lançar na rede para que outras pessoas possam acompanhar os seus hábitos. Esta maneira de exposição muito se aproxima da autobiografia.

Uma das vertentes da autobiografia é o ghostwriter (escritor fantasma), ou seja, alguém que escreve a biografia de outra pessoa, passando-se por ela mesma. Normalmente o ghostwriter é contratado para tal serviço, fruto do interesse e curiosidade que os indivíduos têm em saber da vida dos outros, principalmente dos famosos. Com isso, a celebridade, muitas vezes instantânea, recorre ao trabalho do escritor fantasma para discorrer a seu respeito, atentando-se a recursos que ela usaria para falar de si própria, para não levantar suspeitas de que não foi ela que compôs sua autobiografia.

Faça uma pesquisa sobre sua vida

Anote informações relevantes sobre sua infância, avós, pais, tios e toda a família. Pense nas datas e eventos mais importantes da sua vida. Relembre também a sua adolescência, ensino médio, faculdade, pessoas e acontecimentos marcantes.

Ainda que você não utilize todos esses fatos na sua biografia é importante parar, pensar e escrever cada um deles para depois “passar um pente fino” e ver o que pode ser aproveitado dali.

Pense nos personagens

Assim como você fez com a linha do tempo da sua vida, pense nos personagens. Toda boa história tem sempre boas pessoas envolvidas.

Professores, chefes, amigos, ex-namorados, vizinhos, parentes, inimigos e até bichos de estimação. Mais uma vez, ainda que você não vá utilizar todos eles em seu texto, pense e anote cada um para depois analisar o que será relevante.

Escolha as melhores pessoas e histórias

Agora chegou a hora de observar o que você conseguiu apurar sobre sua própria vida e analisar quais são as histórias e pessoas mais relevantes e interessantes para à sua autobiografia. Alguns tópicos são sempre muito cativantes para se abordar, como a infância, adolescência, paixões (ou a falta deles), frustrações, crises e grandes conflitos, como a luta contra algum vício.

Fuja da formalidade

Todo leitor de autobiografia lê a história com a “voz do escritor”. Nada melhor do que ser você mesmo e buscar escrever da maneira mais fiel ao seu estilo. Tente sair um pouco da formalidade de um livro acadêmico e seja mais original, autêntico e, principalmente, você mesmo ao narrar seus fatos.

Analise sua história do ponto de vista de um desconhecido

Você deve escrever o texto sendo você mesmo, como já mencionado. Mas busque sair um pouco da alma de autor autobiográfico e tente ir para à cabeça de um leitor. Imagine que você é um completo desconhecido para ele.

Quais as informações ele iria querer saber sobre o autor? O que seria irrelevante? Analisar desse ponto de vista pode te ajudar a perceber detalhes que escaparam de uma primeira observação.

Revele o inusitado

Não deixe seu texto virar uma listinha sobre realizações; revele coisas inusitadas em sua autobiografia. Fale sobre pensamentos, erros, acertos, defeitos, decepções, qualidades, aquelas coisas que “só acontecem com você”, etc. Permita que o leitor se identifique com você.

Fonte: https://www.estudopratico.com.br/6-dicas-para-escrever-sua-autobiografia/

Dados os conceitos acima, redija um texto autobiográfico, que esteja de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa e envie-nos para correção.

Boa sorte!