Hoje vivemos em um mundo globalizado e nele homogeneizamos os direitos e lutamos para combater os preconceitos e as discriminações.A mundialização, em fração de segundos, noticia ao mundo temas políticos, econômicos, culturais, esportivos e tecnológicos, trazendo, como consequência, uma rápida globalização de informações.
A tendência mundial é de equalizar direitos e adversar discriminações, que resultam em ações ou omissões diferenciadas, ou melhor dizendo, inferiorizando uma pessoa ou um grupo de pessoas, em razão de sua cor, religião, diversidade sexual, origem etc. Tal posicionamento resulta em menos oportunidade de estudo, trabalho, salário, convívio social, entre outros direitos.
Segundo dados do IBGE, os negros representam 75,2% do grupo que forma os 10% mais pobres do Brasil. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio realizada por tal instituto apontou que a taxa de analfabetismo na população negra, em 2018, era de 9,1%, enquanto na população branca era de 3,9%. Em julho de 2020 vimos no país um caso de racismo de um cliente contra um entregador de comida iFood em Valinhos. O cliente agride verbalmente o entregador com as seguintes ofensas: "Você tem inveja disso aqui. Você tem inveja dessas famílias aqui. Você nunca vai ter. Eu já nasci rico. Você é semi-analfabeto". Ainda no Brasil, em novembro de 2020, um homem negro foi espancado e morto em um supermercado por seguranças brancos, enquanto nos EUA, em maio de 2020, também um homem negro (George Floyd) foi morto por policiais brancos, dando força ao movimento mundial denominado Black Lives Matter" (do inglês, "vidas negras importam").
As pessoas não devem ser distinguidas por raça. Só temos uma única, a raça humana, que precisa ser tratada com respeito, independentemente da cor da pele da pessoa. Todavia, infelizmente, não podemos fingir que ela não existe, pois ainda convivemos com pessoas que discriminam pessoas ou grupos de pessoas em razão de sua cor, religião, diversidade sexual, opção religiosa, país de origem etc. Isso é inaceitável.
Se no passado escravizavam ou exterminavam pessoas apenas e tão somente em razão de sua cor de pele ou raça, hoje temos que combater esses preconceitos, unindo o mundo e respeitando as diversidades.
Um dos grandes desafios da sociedade contemporânea está na capacidade de aceitar as diferenças e conviver com elas. Os malefícios da discriminação impedem pessoas de exercerem seus direitos como ser humano, negando-lhes acesso a empregos, salários, convívios sociais, ou seja, de serem tratadas com igualdade.
Em 1948, a ONU criou a Declaração Universal dos Direitos Humanos e previu em seu artigo 7º que: "Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação."
Na Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, temos a Coordenação de Políticas da mulher, do negro e índio, dos LGBTQI e o Fórum inter-religioso, que realizam, com o apoio do governador Doria, campanhas promulgando igualdade e conscientização de que todos são iguais e possuem os mesmos direitos. Ao mesmo tempo, temos na Secretaria as Comissões que instauram processos administrativos e, em caso de condenação, punem com advertência ou multa quem discriminaliza pessoas em razão de sua religião, identidade de gênero ou cor da pele. Vale ressaltar que nossa Carta Política tornou o racismo crime inafiançável.
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Não podemos fingir que a discriminação não existe, temos que, na verdade, combatê-la, com projetos educacionais, sociais e profissionais que possam igualizar as pessoas, e com aplicação de punições administrativas, cíveis e criminais àqueles que praticam condutas discriminatórias. Enfim, temos que dizer "não à discriminação"...
Fonte: https://www.ovale.com.br/_conteudo/brasil/2021/01/121063-nao-a-discriminacao.html
Fonte: http://www.juniao.com.br/nao-nao-somos-racistas/
