A música está presente na vida de todas as pessoas nas mais diversas épocas, culturas e sociedades. Isso não é surpresa para ninguém. Ela é um fator determinante na construção social dos indivíduos, da leitura de mundo específica de cada um e até mesmo é característica de cada grupo social em que estamos inseridos. De fato, a vida sem música seria um erro. Música faz bem e todos gostam.
O poder da música vai muito além de suas potencialidades na indústria musical e no ramo capitalista. Seu poder se estende ao aprendizado e à formação de todos desde a gestação até os últimos dias de vida. Relatos de gestantes apontam que a música do ambiente interfere nitidamente no comportamento do bebê ainda dentro da barriga. Não é diferente depois que a criança nasce.
Aulas de musicalização infantil auxiliam em muitos dos aspectos cotidianos das crianças. Geralmente, as aulas são dadas em grupo que propiciam o aprendizado em grupo, o respeito aos colegas e a interação e socialização que há entre eles. Ao estudar ritmos, a percepção sensorial motora é trabalhada. As melodias auxiliam no processo linguístico. Em atividades de criação de melodias e ritmos, a criança se sente autora e, assim, tem a auto estima elevada. A manifestação artística também é florescida. Além do mais, o contato com diversas expressões musicais, de diferentes origens e estilos, prepara um futuro cidadão que sabe apreciar e lidar com a diversidade cultural.
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E não é somente na infância que a música e seu aprendizado têm efeitos significativos. Um estudo da Universidade de Helsinque, na Finlândia, apontou que o hábito de ouvir música clássica protege o cérebro de doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer. Além de fortalecer o sistema imunológico. Diversas áreas do cérebro são ativadas, e hormônios como a dopamina – conhecida como hormônio do prazer – são liberados. Essa descoberta foi matéria de diversos jornais como o G1 e a revista Exame. O estudo também corroborou para o incentivo ao hábito de escutar música erudita durante os estudos. Sites para concurseiros apostam na técnica para aumentar o nível de concentração.
Fonte: http://www.dfe.uem.br/comunicauem/2017/05/08/a-importancia-da-musica-no-desenvolvimento-humano/
“Primeiro, devemos educar a alma através da música e a seguir o corpo através da ginástica” disse Platão.
A música sempre esteve presente na cultura da humanidade. As poesias trovadorescas, acompanhadas por sons, e os poemas simbolistas, que visam à musicalidade nas suas criações, são exemplos do uso artístico da música, no qual o objetivo é proporcionar prazer aos ouvidos e evocar sentimentos.
A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento.
Na música estão contidos três elementos: as palavras, a harmonia e o ritmo. Daí a importância da boa e verdadeira música.
A música penetra diretamente em nossos centros nervosos e ordena de maneira rápida e imediata a divisão do tempo e do espaço, além de inspirar o gosto pelas virtudes.
Enquanto as crianças cantam, batem palmas, batem os pés e dançam. É visível que nenhuma permanece quieta, ou seja, os instrumentos naturais do próprio corpo, em sua qualidade de gestos rítmicos primordiais, complementam a expressão melódica do canto.
Ressalto que a participação das famílias também é fundamental nos momentos de apreciação musical, seja na ação de cantar, de ouvir boas músicas, de ouvir músicas clássicas ou sons da natureza. Essas relações permitem o bem estar físico e emocional de todos.
Para cantar com a criança, não é necessário possuir técnicas vocais, e sim deixar a voz sair do coração e passar pela garganta carregada de emoção, e assim conduzi-la. Cante com ela e os laços afetivos certamente serão fortalecidos.
Fonte: http://www.escolavillare.com.br/a-importancia-da-musica-na-vida-das-pessoas/