A Educação Ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999, por força da lei n° 9.795, que em seu Artigo 2° afirma:
“A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal”.
Entretanto notamos que, apesar de todo incentivo, divulgação e obrigatoriedade nos currículos escolares, existe um comprometimento “morno” por parte da maioria das instituições escolares – e da classe docente em um todo – no que se refere à educação ambiental.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) promove diversos cursos à distância abrangendo diferentes áreas, visando “ampliar o direito ao meio ambiente saudável por meio do compartilhamento de informações com a sociedade e da formação de gestores e educadores ambientais pelo país.” De acordo com o Ministério, o objetivo é “fortalecer a educação ambiental nos sistemas de ensino propiciando atitude responsável e comprometida da comunidade escolar com as questões socioambientais locais e globais com ênfase na participação social e nos processos de melhoria da relação ensino-aprendizagem, em uma visão de educação para a diversidade, inclusiva e integral, com a participação de jovens de 11 a 14 anos”.
Não falta interesse e nem ação para que a educação ambiental seja uma realidade no cotidiano dos brasileiros por parte dos órgãos governamentais responsáveis. Além disso, existe uma ampla oferta de cursos para formação de gestores e educadores ambientais nas instituições públicas de ensino, enquanto que as escolas privadas, em todos os níveis escolares, utilizam cursos e atividades socioambientais como atrativo para conquistar e manter alunos.
Contudo, ainda faltam conscientização e envolvimento maiores por parte da população nas causas ambientais e isso se reflete na esfera educacional, onde o comprometimento ainda é muito pequeno diante dos grandes problemas que presenciamos diariamente como o excesso de lixo nas ruas, a quase inexistente reciclagem de lixo doméstico e industrial, poluição das águas, do ar, consumo excessivo, desmatamento, invasões em áreas de preservação, entre outros.
Fonte: https://www.ambientelegal.com.br/. Adaptado.
A educação ambiental é fundamental para que as pessoas se tornem mais conscientes sobre a sustentabilidade e a importância de construir um futuro mais limpo para as próximas gerações. A adoção de práticas ecologicamente corretas e o incentivo ao uso moderado dos recursos naturais são algumas das medidas básicas propostas pela educação ambiental.
No Brasil, a educação ambiental é lei desde 1999. Todas as escolas têm o dever de ensinar métodos de preservação, bem como incentivar processos de reciclagem e conscientizar os alunos sobre a importância de usar os recursos naturais de maneira equilibrada.
Valores sociais, habilidades, competências, métodos e conhecimentos são os pilares da educação ambiental. Além disso, a valorização de uma sociedade que sabe conciliar evolução — tecnológica, de produtos e serviços — com a demanda de consumo, sem afetar o meio ambiente. A proposta é bem clara: um mundo que possa consumir sem destruir a natureza e seus recursos cada vez mais escassos. O desenvolvimento humano deve respeitar o ambiente em que está inserido.
A importância da educação ambiental é cada vez mais evidente na sociedade. Em um país continental e com uma natureza exuberante e riquíssima, esta política possui valor inestimável e deve ser encarada como base do sistema educacional brasileiro.
Fonte: https://www.fragmaq.com.br/. Adaptado.
Fonte: https://www.revistaea.org/