23 mil crianças ainda vivem nas ruas no Brasil

Pesquisa do governo federal foi feita em 75 cidades com mais de 300 mil habitantes. Paraná tem 1,1 mil meninos e meninas nessa situação

  

Veja: 72% das crianças e adolescentes que vivem nas ruas são do sexo masculino |

Situação das crianças que moram nas ruas é discutida em seminário

Metade das crianças foram ameaçadas ou sofreram tentativa de homicídio. 
A maioria está nas rua há mais de três anos.

Um seminário realizado nesta sexta-feira (1), no palácio do governo, reuniu a sociedade civil e os gestores públicos para debater sobre a situação de crianças e adolescentes que moram nas ruas.

Segundo Manoel Torquato, representante da Campanha Nacional Criança Não é de Rua, que foi um dos palestrantes do seminário, o perfil desses meninos e meninas de Maceió chama atenção, pois a maioria está nas rua há mais de três anos. Ele destacou ainda a importância do trabalho integrado dos governos para mudar essa realidade.

"O Brasil não dispõe de equipamentos específicos para atender essa população e nós estamos em processo de debate para construir as propostas que vão, a curto prazo, beneficiar esses meninos e meninas", contou Torquato.

De acordo com um estudo feito pela Campanha, mais de 21 mil crianças e adolescentes estão em situação de rua em todo o Brasil. Dados apontam que 30% deles já foram ameaçados de morte ou sofreram tentativas de homicídio. Em Maceió, este percentual é maior: chega a 50%.

Desde 2005, a instituição civil propõe políticas públicas e agora desenvolve uma rede nacional de dados  sobre a situação.

Os dados revelam ainda que os principais motivos da ida às ruas são: situação de extrema pobreza, problemas familiares, e envolvimento com drogas, que gera conflitos comunitários.

Muitas dessas crianças que moram nas ruas se tornam adultas e permanecem sem moradia, como é o caso do catador Jailson Zacarias da Silva, que fugiu de casa ainda jovem e teve quatro filhos na rua. Um deles morreu logo após o parto. Preocupado com o futuro dos filhos, Jailson deixou os outros três adolescentes com uma tia.

Segundo a secretária de Assistência Social de Maceió, Juliana Vergetti, o diagnóstico é fundamental para identificar os problemas da capital, para depois ser feito um planejamento de ações.

Fonte: http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/03/situacao-das-criancas-que-moram-nas-ruas-e-discutida-em-seminario.html

 

Dados os conceitos acima, redija uma dissertação-argumentativa em prosa, de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa e envie-nos para correção.

Boa sorte!